sábado, 4 de junho de 2011

Sugestões Culturais

 EM SINTRA E ARREDORES:
4 DE JUNHO- das 14H ÀS 18H30M- "QUELUZ:ENCONTROS NO PAÇO/ LAZERES E AFAZERES, ARTES DE MUITOS SABERES". Viagem às festas de Corte do tempo de D.Maria I. Integrado no programa Sintra Viva. Espectáculos, workshops, jogos de época.

24 DE JUNHO A 10 DE JULHO- 46º FESTIVAL DE SINTRA-Mahler e Lizt em destaque, em ano de aniversário.

SINTRA MUSEU DE ARTE MODERNA- EXPOSIÇÃO DE ESCULTURA "SETE PECADOS MORTAIS" NO MUSEU DE ARTE MODERNA, EM SINTRA. Cinco alunas da Escola Secundária de Santa Maria, Marina Cristovão,Carolina Cerqueira, Beatriz Lavrador, Mariana Silva e Tânia Couto expõe escultura de sua autoria, orientadas pelo prof. António Marques. ATÉ FINAIS DE JUNHO.

CABRIZ- TEATRO- "LUNA PARQUE"- com encenação de Paulo Taful, na Associação Cultural, Social e Recreativa de Cabriz. 4, 11, 18 e 25 de Junho às 21h30m.

EXPOSIÇÃO "IDEOGRAMAS" , pintura de LUÍS ATOUGUIA, até 28 de Junho, na Galeria Municipal da CASA MANTERO

CAFÉ SAUDADE, SINTRA- FOTOGRAFIA DE ANA PAULA SILVA E ANDRÉ COSTA, do Curso Profissional de Técnico de Fotografia da Escola Profissional de Recuperação do Património de Sintra. ATÉ 30 DE JUNHO.

TEATRO- "O PRINCIPEZINHO NA  QUINTA DA REGALEIRA" pela Byfurcação Associação Cultural, na QUINTA DA REGALEIRA. ATÉ 9 DE OUTUBRO.

ESTEFÂNEA, SINTRA- 5 DE JUNHO-II FEIRA SALOIA, promovida pela Comissão de Festas de Nossa Senhora do Cabo Espichel. DAS 9 ÀS 18H. Música popular, pelo grupo tradicional "Sons da Terra"  e o rancho etnográfico "As Mondadeiras do Algueirão".Fotos, livros, trajes típicos.:

OUTROS LADOS: 

ARQUITECTOS, "NÓS E OS OUTROS"- A partir de 9 de Junho,16 ateliers de arquitectura de Lisboa vão colocar as maquetas dos seus projectos na montra de lojas do Bairro Alto, Príncipe Real e Santos Design District, e a partir de 14 abrem as portas a quem os quiser visitar. Iniciativa da Secção Regional do Sul da Ordem dos Arquitectos. 28 de Junho, no Lux, debate sobre As Indústrias Criativas na Arquitectura".
15 A 25 DE JUNHO- LISBOA CAPITAL DA PALAVRA- FESTIVAL SILÊNCIO.Novas  tendências artísticas e novas expressões urbanas em torno da palavra dita e seu cruzamento com outras artes. 


9 DE JUNHO- CCB-GRANDE AUDITÓRIO-
CONCERTO - ANIVERSÁRIO DA METROPOLITANA 
Orquestra Metropolitana de Lisboa dirigida por Michael Zilm.

CCB-TEATRO "O BANDO"- PEDRO E INÊS. DE 9 A 15 DE JUNHO

Uma míriade de eventos

Um clip com uma sequência de memórias de eventos levados a cabo.

Último evento da Alagamares

A Alagamares promoveu com a colaboração do Sintra Estúdio de Ópera um recital de Música Sacra para Canto e Harpa no dia 7 de Maio de 2011 na igreja de S.Pedro de Penaferrim (Sintra). Com repertório de Bach, Albinoni, Handel, Mozart, Schubert, Gounod e César Franck, foram intérpretes a soprano Helena Carvalho Pereira e a harpista Salomé Matos. Um clip do evento:

 

No Encalço do Passado- Fonte Velha de S.Pedro

Um artigo de DANIELA COLAÇO
                                        Fonte Velha de S.Pedro, 1921
José Alfredo da Costa Azevedo (1907 - 1991) – entre outras ocupações, foi um investigador e historiógrafo que se debruçou sobre variados temas relacionados com Sintra, a sua História, o seu Património e as suas gentes. Amava esta terra onde nasceu, e a ela devoto, empenhou-se com afinco em diversas causas pela defesa do seu património histórico, cultural, arquitectónico e natural.
Já me foi dito que se nota que sou uma admiradora de José Alfredo, por tê-lo mencionado já várias vezes no meu blogue. A verdade é que sim, sem ter chegado a conhecer pessoalmente esta grande personalidade sintrense, tenho vindo recentemente a descobrir o legado de crónicas, reportagens e artigos que deixou publicado, ao longo de cerca de sessenta anos, no Jornal de Sintra, e que posteriormente a Câmara Municipal de Sintra publicou, numa compilação em sete volumes denominada “Velharias de Sintra”, e sinto-me completamente fascinada pela obra, trabalho de pesquisa e dedicação deste senhor. E acho que me identifico com muitas das suas características biográficas, por isso lhe tenho tanta simpatia e respeito.
José Alfredo costumava terminar um capítulo de estudos sintrenses afirmando que reconhecia não ter feito um trabalho perfeito (não há aqui falsas modéstias) e fazendo votos para que tivesse despertado noutros o interesse e desejo de fazerem melhor - “Seria para mim um grande prazer”, conclui. Ora, longe de mim pensar “fazer melhor” do que a obra de José Alfredo, não é isso a que me proponho. No entanto, muitas das suas descrições foram redigidas ainda eu não tinha nascido e à data do seu falecimento, apenas contava oito anos de vida. A minha curiosidade e motivação estão, sim, em seguir as marcas dos passos que deu – uma nova ronda pelo passado, algumas décadas depois.
Sou de Sintra, mas pertenço ao Mundo, pelo que não tenho estado tão presente (fisicamente) como gostaria. Desta última vez em que estive em Sintra (inícios de Maio), aproveitei para visitar alguns lugares de que José Alfredo fala nos seus livros.
Um dele, situa-se em São Pedro de Sintra, e a descrição que se segue (do autor) incitou-me a lá ir: «(...) este recanto tão poético e silencioso onde, no Verão, gozando a frescura que ele nos oferece, podemos passar umas horas agradáveis, lendo as páginas de um bom livro e bebendo, de quando em vez, umas goladas de água fesquíssima que a fonte nos oferece. Tenho a certeza de que muitos sintrenses não conhecem este pitoresco cantinho da nossa terra.» José Alfredo refere-se à Fonte Velha de São Pedro, a fonte mais antiga do bairro de São Pedro de Sintra, anterior a 1823. Sigo as indicações dadas e chego a um local com uma fonte, na calçada da rua do Rio da Bica. A imagem apresentada no livro (desenho também de José Alfredo, datado de 1921) não corresponde totalmente ao que tenho à minha frente, mas a mina mencionada no texto está lá e o candeeiro sobre o muro de pedra é idêntico ao da gravura (tirando, obviamente, o pormenor de ter sido vandalizado...). Também o “denso arvoredo (que) empresta ao local uma frescura que é de aproveitar em dias de canícula” faz-se notar. No entanto, penso que já não lhe seria tão agradável como outrora passar aqui umas horas – o local tem, de certa forma, um aspecto desolado, um amontoado de pedras construído e reconstruído, um candeeiro partido, sons de tráfego rodoviário e máquinas de construção que nos chegam não de muito longe... A água na fonte ainda corre, a insígnia CM bem marcada, mas sem uma data...duvido, por vezes, se será a mesma fonte...
Convido, os que nisso tiverem interesse, a contribuir com alguma informação adicional acerca das eventuais modificações nesta fonte, após os anos 20 do séc. XX e até à data actual. E termino dizendo que nunca é demais lamentar os actos de vandalismo que se verificam constantemente e em todo o lado. Nunca irei entender qual a satisfação que se tem ao quebrar e destruir coisas sem qualquer razão, ódio, ou interesse para isso...
                                                                          Hoje  

Um novo espaço de contacto, as mesmas causas

A Alagamares é para muitos uma realidade já patente na vida cultural de Sintra. Criada em 9 de Março de 2005, realizou já inúmeros eventos na área cultural, criando sinergias na sociedade civil e independente dos poderes ou grupos de pressão. Estivemos na campanha pelo restauro do Chalé da Condessa, organizámos colóquios, encontros literários, passeios temáticos e ambientais, o III Encontro de História de Sintra, concertos, debates, e estamos para durar. Com 300 associados e muitos mais participantes nos nossos eventos, apelamos a que todos os que tenham ideias, projectos ou contributos venham até nós, colaborando, na tarefa de potenciar Sintra como nicho cultural, pleno de potencialidades e quiçá futuro cluster de indústrias criativas. 
Estando provisoriamente com dificuldades no acesso ao nosso site www.alagamares.net, até que o mesmo seja recuperado em condições procurem-nos neste endereço, o qual, mesmo depois de resolvidos os problemas, continuará como diário noticioso aberto a todas as colaborações. O mail prioritário é o alagamares@gmail.com e o contacto telefónico o 968339924
Saudações Culturais
A DIRECÇÃO DA ALAGAMARES